sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Obras para a Copa e Olimpíada desapropiam ilegalmente moradores no Rio de Janeiro


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As realizações da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, certamente mudarão a vida de milhares de brasileiros. Para os grandes empresários e dirigentes que comandam o esporte no país, os dois eventos serão enormes fontes de renda e, claro, motivos de muita festa e comemoração.

Porém, essa não é e não será a realidade para boa parte da população. Inúmeras famílias cariocas já começaram a sofrer pelo descaso de quem coordena as obras na 'cidade maravilhosa'. E se você acha que os escândalos se localizam apenas em questões como superfaturamentos de estádios e praças esportivas, prepare-se para levar um choque.

O 'Histórias do Esporte', exibido na ESPN Brasil, neste sábado, trouxe grave denúncia de desapropriações desenfreadas de moradores no Rio de Janeiro, feitas longe do rigor da lei, por quem visa apenas o lucro.

Mais de 5 bilhões de reais serão aplicados pelo governo no transporte e nas vias expressas que cortarão a cidade. Neste orçamento (preliminar), parte do investimento está direcionado para a Trans-Oeste, que ligará a Barra da Tijuca às zonas mais afastadas, como o bairro de Campo Grande. E, no caminho de toda essa transformação, estão cidadãos de 'mãos-atadas', sendo atropelados pela poderosa máquina pública.

"O governo está construindo as vias, fazendo as reformas que eles julgam necessárias sem nenhum diálogo com a população e com a sociedade civil, sem apresentar os projetos e sem respeitar o direito de moradia das pessoas", acusa Clara Silveira, coordenadora geral do MNIM - RJ.

A justiça, no papel da defensoria pública, mudou de comportamento, e agora faz 'vistas grossas' aos movimentos que acabam com os direitos básicos do ser humano. Afinal, se não é para o povo, para quem é o esporte?

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