sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Guadalajara gastou 30% menos que o Rio na preparação do Pan


Por Portal 2014

Brasil gastou R$ 3,23 bilhões, enquanto custo mexicano ficou em R$ 2,32 bilhões

O governo da priovíncia de Jalisco, no México, divulgou o total de investimentos na preparação de Guadalajara para os Jogos Pan-Americanos de 2011. De acordo com o Instituto de Estudos sobre Esporte, Cultura e Sociedade (Indecus) do governo mexicano, o gasto total estimado é de US$ 1,343 bilhão (R$ 2,32 bi). 

Comparado com o custo total do Pan do Rio de Janeiro de 2007, o valor empregado na preparação de Guadalajara é quase 30% menor. A capital fluminense gastou US$ 1,9 bilhão (R$ 3,23 bi) com as instalações do evento.


O levantamento do governo mexicano também comparou os gastos com as últimas seis Olimpíadas. Desde os jogos de Seul, em 1988, a preparação mais barata ocorreu em Atlanta-96: US$ 2,5 bilhões. O maior investimento ocorreu em Pequim, em 2008, com total de US$ 43 bilhões. Atenas, a segunda colocada, está em segundo, com US$ 11,6 bilhões.


O governo mexicano ressalta também o total de investimentos privados em relação aos gastos públicos. Segundo o instituto, as empresas privadas são responsáveis por 75% dos gastos.Em relação à captação de recursos com publicidade, a cidade mexicana arrecadou até o momento US$ 70 milhões. 


De acordo com Horacio de la Vega, diretor comercial do Comité Organizador do Pan-2011, o Rio captou somente US$ 40 milhões.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Copa do Mundo é nossa?

Por Juca Kfouri - Revista Interesse Nacional


Para começar o jogo, pense nisso: na França, em 1998, o presidente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo foi Michel Platini, melhor jogador da história do futebol francês até que, naquela Copa, Zinedine Zidane lhe tomasse a coroa. Platini não era o presidente da FFF, a Federação Francesa de Futebol.
Na Alemanha, em 2006, o presidente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo foi Franz Beckenbauer, o Kaiser, melhor jogador da história do futebol alemão até hoje. Beckenbauer não era o presidente da DFB, a Federação Alemã de Futebol.
No Brasil, para 2014, o presidente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo é Ricardo Terra Teixeira, que jamais jogou futebol.
Teixeira é também o presidente da CBF, a Confederação Brasileira de Futebol.
A secretária executiva do COL é sua filha, neta de João Havelange; o diretor jurídico é também advogado de Teixeira e o homem de imprensa é o mesmo da CBF.
Para continuar o jogo, ainda no primeiro tempo, lembre-se disso: o estádio do Morumbi, que há 50 anos serve o futebol mundial, palco de decisões da Copa Libertadores da América com as presenças do São Paulo, do Palmeiras e do Santos, além de já ter recebido um sem-número de jogos da Seleção Brasileira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, e de ter sido sede dos jogos do Corinthians no primeiro Mundial de Clubes da Fifa, foi descartado para receber os jogos da Copa 2014, cinco ou seis no máximo, num evento que dura trinta dias.
Ao se submeter aos caprichos de Teixeira, brigado com a direção do São Paulo FC, dono do Morumbi, três governadores tucanos esqueceram do lema da cidade paulistana – Non ducor, duco (Não sou conduzido, conduzo) – e se submeteram ao despautério de construir um novo estádio numa cidade que tem também o Pacaembu e terá a nova arena do Palmeiras.
Orgia de construção de novos estádios
Em compensação, estão em construção estádios em Cuiabá, em Manaus e emBrasília, onde nem futebol realmente profissional há. Como se ergue outro no Recife, embora a cidade tenha três estádios e seus três donos, o Sport, o Santa Cruz e o Náutico, já tenham anunciado que não cogitam a possibilidade de usar a nova arena. Natal também tenta erguer seu estádio, chamado Arena das Dunas, Sanud ao contrário, e ali pelo fim do jogo voltaremos à alusão aparentemente tão estranha.
É importante frisar que, quando a Copa do Mundo foi realizada nos Estados Unidos, nem sequer um estádio foi erguido para recebê-la, assim como a França, quatro anos depois, construiu apenas um, o Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris.
No Brasil, porém, o Maracanã foi demolido para ser feito outro, embora o lendário santuário do futebol tenha sido reformado para os Jogos PanAmericanos de 2007.
Do mesmo modo, acontece com o Mineirão, e na São Paulo do Morumbi, do Pacaembu e da nova arena do Palmeiras, ergue-se, em Itaquera, o Fielzão, para o Corinthians.
No Rio de Janeiro, por sinal, existe o mais moderno estádio do país, o Engenhão, inaugurado no Pan e nem cogitado para receber jogos da Copa.
Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Fortaleza também estão na festa dos estádios, seja na reforma do Beira-Rio, na ampliação da Arena da Baixada ou da reconstrução da Fonte Nova e do Castelão.
Enquanto isso os aeroportos, as estradas, a rede hospitalar, a hoteleira…
Em torno da construção de arenas esportivas, por sinal, não são poucas as mentiras que se inventam para justificá-las.
Não é verdade que sejam,necessariamente, polos de progresso para as regiões em que se instalam e basta olhar exatamente para a região do Engenhão para constatar.
Do mesmo modo acontece no Soweto, em Joanesburgo, que não foi beneficiado pela construção do Soccer City, um estádio desnecessário e a quatro quilômetros do histórico Ellis Park, o estádio em que Nelson Mandela quebrou de vez o preconceito dos negros com o rúgbi, esporte dos brancos, ao ir prestigiar a final da Copa do Mundo da modalidade.
É famosa a história que cerca a New Orleans Arena, inaugurada em 1999 com capacidade para receber vinte mil pessoas que só provou mesmo sua utilidade, segundo os habitantes da cidade na Louisiana, quando o furacão Katrina, em 2005, destruiu a região e o ginásio foi usado como abrigo dos que perderam tudo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Operários da Arena deixam RS assustados e criticando investigação

Por indignação, por medo ou por protesto, cerca de 150 trabalhadores das obras de construção da Arena do Grêmio pediram demissão nesta quarta-feira (05/10). Muitos já retornaram ontem mesmo, de ônibus, às suas moradias de origem - viagem que deve durar dias, pois boa parte dos trabalhadores veio do Nordeste.

A Polícia gaúcha, numa mostra de eficiência, já aponta um responsável pelo incêndio nos alojamentos dos trabalhadores. Um rapaz de 22 anos, de São Paulo. Irá indiciá-lo por vários crimes. Será que o mesmo acontecerá com a construtora OAS pelas más condições dos alojamentos e de trabalho no local, como já denunciaram reportagens??

Matéria do Do Sul 21
Operários da Arena deixam RS assustados e criticando investigação
Situação levou vereadores a visitarem o canteiro de
obras da Arena do Grêmio | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Felipe Prestes


Boa parte dos cerca de 150 operários que pediram demissão da obra da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, deixou o Rio Grande do Sul ainda na noite desta quarta-feira (5). Por volta das 21h, um grupo deixou a capital gaúcha de ônibus, rumo a vários Estados do Nordeste. No início da noite, o Sul21 conseguiu conversar com três deles na estação. Oriundos de Teresina, Piauí, eles estavam assustados com o incêndio nos alojamentos e irritados pela desconfiança da polícia e da empresa, aliada à falta de respaldo do sindicato da categoria de trabalhadores da construção pesada.


Leia mais:
- Após incêndio, cerca de 150 operários pedem demissão
- Polícia aponta operário de 22 anos como autor de incêndio na Arena
- Vereadores não conseguem entrar no canteiro de obras

Os três nem bem haviam se adaptado a Porto Alegre quando aconteceu a morte por atropelamento de um operário e o incêndio, que automaticamente foi atribuído a operários indignados. Diante dos acontecimentos, preferiram voltar logo para casa. Ficaram apenas 23 dias em Porto Alegre. “Aconteceu uma vez, pode acontecer outra”, disse Edvaldo. “Ficamos abalados, com medo. Vai que alguém toca fogo enquanto estivermos dormindo, à noite? Graças a Deus não aconteceu nada assim”, afirmou Antônio.

A imputação do incêndio a operários também incomodou os três. “Ninguém tem certeza do que aconteceu. Ninguém pode confirmar ainda quem foi responsável pelo incêndio”, afirmou Antônio. Eles criticaram a OAS, empreiteira responsável pelas obras, e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do RS (Siticepot-RS). “O sindicato é fraco”, disse um terceiro, que não quis se identificar, insinuando que a entidade não ficou do lado dos operários. “Enquanto existir OAS não me chamem”, brincou Edvaldo. “Eles pensam que não, mas têm muitas firmas que precisam da gente”, completou.


Apesar disso, os operários ressaltam que não havia um clima de animosidade com a empresa, nem fazem queixas às relações que mantinham com os empregadores. Eles afirmam que tinham chegado há pouco tempo e não sabem se houve algum problema anterior.


As críticas residem no fato de terem se sentido responsabilizados pelo incêndio e se concentram ainda mais na ação da Polícia Civil, responsável pela investigação do incêndio. “A ação da polícia incomodou. Tratou a todos como se fossem criminosos. Acredito que estamos sendo perseguidos até aqui na rodoviária”, disse Antônio.


Outro grupo de três operários que iam para a Bahia descansava dentro de uma van estacionada em frente à rodoviária. Abordados pela reportagem, eles evitaram dizer qualquer coisa sobre os motivos que os fizeram deixar a obra.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Piada do dia: Demhab diz que ocupação da luta por moradia causa ESPANTO

O blog do Comitê Popular da Copa reproduz aqui a informação veiculada pela Rádio Guaíba, de que o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, recebeu COM ESPANTO a notícia das duas ocupações das famílias do movimento da Luta pela Moradia.

Aqui fica registrada mais uma pérola do diretor do DEMHAB de Porto Alegre. O grifo em vermelho foi feito pelo blog.


Segue a informação retirada do site da Rádio Guaíba:

 "O diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, disse que recebeu com o espanto a notícia da ocupação e explicou que já negocia com o MNLM o reassentamento de famílias em um prédio cedido pela União. "Há cerca de quatro meses, garantimos a eles que eles iriam ficar com um prédio que fica na rua Barros Cassal.
Já prometemos a eles, através do Orçamento Participativo, um determinado número de apartamentos apesar dessas iniciativas que eles promovem", explicou.

Na avaliação de Goulart, não há necessidade para a ocupação. "Com as obras para a Copa do Mundo de 2014, nós seremos obrigados a reassentá-los porque eles não poderão ficar próximos ao estádio do Inter. Graças ao programa Minha Casa, Minha Vida poderemos fazer isso dentro de sete meses", acrescentou.

O dirigente do Demhab lamentou a dificuldade em negociar com os representantes do MNLM. "Eles têm um lema muito estranho: 'Vamos conseguir casa nem que seja na marra'. Fica complicado realizar negociações com pessoas que tomam atitudes dessa natureza. O que vai acontecer é que teremos que retirá-los com a ajuda das Secretarias Municipal de Obras e Viação (Smov) e do Meio Ambiente (Smam). Poderemos requisitar o auxílio da Brigada Militar, se for necessário", disse. "

Movimentos urbanos ocupam dois prédios em Porto Alegre


A Copa do Mundo de 2014 é aqui. E nós, para onde vamos?

Nesta madrugada o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e a Federação Gaúcha de Associação de Moradores (FEGAM) ocuparam dois prédios no centro de Porto Alegre, as ações estão integradas a diversas outras que estão ocorrendo em todo país durante a Jornada Nacional da Moradia e da Reforma Urbana.

As ocupações são vinculadas a Marcha Estadual da Reforma Urbana que está acontecendo durante todo o dia, com visitas à prefeitura municipal, à Caixa e o Piratini, onde está sendo entregue documento com as reivindicações dos movimentos.

Um dos prédios ocupados situado na Rua Barros Cassal, pertence ao governo federal e a ocupação tem por objetivo pressionar a prefeitura para agilizar a aprovação dos projetos de reforma que garantirão o assentamento de famílias dos dois movimentos. 

O Segundo prédio, situado na Caldas Junior com a Mauá, está sendo ocupado pela terceira vez, a primeira foi em 2005 como denúncia da burocracia do financiamento habitacional através da Caixa. A Segunda vez foi em 2006, após o prédio ter sido usado pelo crime organizado (PCC) que cavou um túnel para roubar a Caixa e o Banrisul. A ocupação tinha por objetivo além de denunciar o vazio urbano,provocar o debate de que imóveis utilizados para fins ilícitos deveriam ser desapropriados e revertidos para moradia popular.

Após quase 5 anos da última ocupação o imóvel continua não cumprindo nenhuma função social e é um símbolo da Especulação Imobiliária, pois este prédio foi construído pelo antigo Banco Nacional de Habitação e privatizado pela Caixa, que financiou o imóvel ao atual proprietário pelo valor de R$ 600.000,00. Atualmente o prédio esta a venda por 1 milhão e 200 mil, o dobro do valor sem ter sido feito nenhum investimento. A ocupação deste prédio tem por objetivos fundamentais:denunciar a especulação imobiliária, pressionar o poder público a implementar o IPTU Progressivo, desapropriar o imóvel e construir habitação popular.

As ocupações também chamam atenção para o fato de que existem centenas de imóveis vazios na região central supridos de infra estrutura e o poder público afirma que não há lugar para construção habitacional nesta região, priorizando construir em regiões distantes e sem estrutura como na Restinga e Extremo Sul.

Além disso também denuncia a situação das famílias que ocuparam o prédio em 2006, e foram despejadas em uma mega operação (mais de 300 policiais), que parou o centro da cidade. Desde 2007 as famílias encontram-se assentadas precariamente em área do município ao lado do Estádio Beira-Rio. Para viabilizar as obras de ampliação do estádio para a Copa de 2014, as famílias serão novamente removidas.

A proposta dos movimentos é de que as famílias sejam assentadas no prédio da Barros Cassal, no entanto o projeto de reforma tramita na prefeitura desde 2008 e não há previsão de inicio ou término da obra. Mesmo assim, já foi sinalizado que a remoção será em Dezembro, no entanto as famílias afirmam que não saíram do local sem que o projeto esteja aprovado e os prazos definidos.

MPT vai apurar irregularidades nos alojamentos de trabalhadores da Arena do Grêmio

Caso seja constatada inadequação do local será instalado inquérito civil público

O Ministério Público do Trabalho vai encaminhar solicitação hoje à Delegacia do Trabalho no RS para saber se já foi feita fiscalização nos alojamentos da Arena do Grêmio. Caso a situação denunciada pelos trabalhadores seja verdadeira, com inadequação nos locais onde eles estão instalados, o procurador-chefe Ivan Sérgio Camargo dos Santos explicou que deve ser instaurado inquérito civil público para apurar a situação e cobrar mudanças.

Informação da Rádio Guaíba

Após morte de funcionário, alojamento de trabalhadores da Arena do Grêmio é incendiado


Polícia suspeita que incêndio tenha sido provocado como protesto

Um acidente no km 94 da BR 290, a freeway, em frente às obras da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, causou uma morte e um tumulto na noite deste domingo. José Elias Machado, 40 anos, natural de Jaru (PB), trabalhador contratado pela construtora OAS, morreu atropelado por uma caminhonete F-250. A Polícia Rodoviária Federal chegou a informar inicialmente que se tratava de de um trabalhador das obras da BR 448 (Rodovia do Parque).

Revoltados, colegas da vítima e moradores da Vila Areia tentaram linchar o motorista. A Polícia Rodoviária Federal e a Brigada Militar tiveram trabalho para conter o grupo, impedir o linchamento e remover o veículo. Em meio aos protestos, começou um incêndio no alojamento dos operários, a cerca de 200 metros do local do acidente. A polícia suspeita de que o fogo tenha sido causado de forma proposital, como parte da manifestação. O fogo foi controlado depois das 21h. Os bombeiros fazem o último rescaldo e verificam se há vítimas.

Dono dos galpões, Ilgo João Kottlin, que alugou os equipamentos para a OAS, foi ao local conferir os estragos. Todas as unidades, com capacidade para 400 pessoas cada, tiveram perda total. Kottlin estima o prejuízo em R$ 10 milhões.

Ele vai discutir com a OAS um ressarcimento. Desalojados, os operários foram orientados a esperar os ônibus que seriam enviados para buscá-los e levá-los a um abrigo ainda não divulgado. O trânsito foi parcialmente bloqueado no sentido Interior-Capital, onde ocorreu o acidente. Houve lentidão até cerca de 21h.


A assessoria de imprensa da Grêmio Empreendimentos foi até o local e informou que a empresa deve se pronunciar nesta segunda-feira. No entanto, disse que todos os funcionários serão alojados e receberão alimentação.



Galpão na obra da Arena do Grêmio é alvo de novo incêndio

Os alojamentos dos trabalhadores da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá, zona Norte de Porto Alegre, foram novamente alvo de incêndio na madrugada desta segunda-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, dessa vez, o local atingido fica do mesmo lado da BR-290 da onde está localizado o futuro estádio do Grêmio.

Na noite deste domingo, um acidente no km 94 da BR 290, a freeway, em frente às obras da Arena causou uma morte de um operário identificado como José Elias Machado, 40 anos, natural de Jaru (PB). Após, os trabalhadores, em princípio, teriam colocado fogo nos alojamentos em protesto pela falta de condições de atravessar a rodovia para chegar a obra. Dono dos galpões, Ilgo João Kopplin, que alugou os equipamentos para a OAS, foi ao local conferir os estragos. Todas as unidades, com capacidade para 400 pessoas cada, tiveram perda total. Kopplin estima o prejuízo em R$ 10 milhões.


A assessoria de imprensa da Grêmio Empreendimentos foi até o local e informou que a empresa deve se pronunciar nesta segunda-feira. No entanto, disse que todos os funcionários serão alojados e receberão alimentação.


O que disse a OAS:


"A OAS lamenta o falecimento do funcionário José Elias Machado, ocorrido no início da noite deste domingo, 2 de outubro, vítima de atropelamento na BR-290, a Freeway, em Porto Alegre, durante seu período de folga, e comunica que todas as providências estão sendo tomadas para dar o suporte necessário à família, bem como os trâmites legais relativos à vítima.

A empresa informa ainda que, em razão do ocorrido, houve uma natural consternação por parte dos colegas de trabalho que acabou por gerar um incidente nos alojamentos da obra da Arena do Grêmio, mas a situação já se encontra sob controle. Todos os funcionários da obra estão sendo acomodados em hotéis e no Ginásio da Escola Santo Inácio, e haverá um período de luto no período da manhã, somente após o qual as obras serão retomadas."


* Informações da Rádio Guaíba