quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Copa do Mundo e Olimpíada: benefício para poucos


Fernando Vives - Carta Capital



A transformação do esporte em negócio e a lista de exigências feitas pelas federações internacionais para os países-sede de uma Copa do Mundo ou Olimpíada têm gerado lucros exorbitantes, mas somente para a Fifa, o COI e seus patrocinadores. Para as nações, quase nada sobra. É o que afirma o geógrafo Christopher Gaffney, texano radicado no Rio de Janeiro e professor visitante da pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense.

Gaffney tem uma história das mais curiosas. Jogador de futebol semiprofissional, percorreu o mundo com suas chuteiras e tornou-se o maior craque de Taiwan em 1997. Quando se aposentou, perambulou por Buenos Aires e Rio de Janeiro, onde estudou a importância cultural dos estádios nessas cidades, que rendeu o livro Temples of the Earthbound Gods (algo como Templos dos Deuses Ligados à Terra), ainda não editado em português. No Rio, virou vascaíno roxo e especialista em impactos urbanos provocados por grandes eventos. Nesta entrevista, diz o que espera das mudanças previstas para a cidade depois da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

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