Agência Petroleira de Notícias - Rio de Janeiro
A serviço dos interesses imobiliários, auxiliado pelo seu braço armado, Sérgio Cabral, o governo Eduardo Paes saca de métodos impensáveis em períodos ditos democráticos para acuar e desmontar a Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Ou seja, aqueles que recebem dos cofres públicos para advogar pelos mais pobres estão sendo perseguidos e punidos por cumprirem seu papel institucional.
Para denunciar esta inusitada situação, acontece uma vigília nesta quarta, 11, desde as 10 horas, na sede da Defensoria Pública. Na quinta-feira, 12 de maio, no mesmo horário (10h), será realizado um ato público para salvar (literalmente) a Defensoria Pública dos ataques fascistas que vem sofrendo.
O que aconteceu no dia 29 de abril de 2011 permite dimensionar a extensão e a gravidade do problema. Naquela data, a sala onde eram feitos os atendimentos do Núcleo de Terras e Habitação foi trancada e vigiada por seguranças, que impediram o acesso dos defensores públicos e de seus estagiários ao local de trabalho. Até a guarda municipal foi chamada para retirar, à força, aqueles que ousaram questionar a arbitrariedade. Dias depois, todos os estagiários do Núcleo da Terra foram sumariamente demitidos, por telegrama.
Acuados, os defensores públicos que atuavam no Rio de Janeiro foram forçados a pedir transferência para municípios do interior. O Rio se prepara para os jogos olímpicos, deixando um rastro de destruição e desrespeito aos direitos humanos mais fundamentais.
O grande crime desses profissionais tem sido atuar em favor das vítimas dessas remoções. O governo Eduardo Paes, agindo dessa forma, está negando às populações empobrecidas o mais rudimentar dos direitos, que é o de buscar na justiça a defesa dos seus interesses.
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