Data: 14/06 (sexta feira)
Hora: 18h
Local: largo Glênio Peres / Porto Alegre
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/169338926575489/
Hora: 18h
Local: largo Glênio Peres / Porto Alegre
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/169338926575489/
Aproxima-se a Copa das
Confederações, mais um daqueles eventos organizados pela FIFA que
manipulam a paixão do povo brasileiro pelo futebol para gerar e
canalizar uma enxurrada de dinheiro para grandes empresas, além da
própria FIFA, convertida há muito tempo em balcão mundial de negócios
relacionados ao futebol. Mas a FIFA e suas empresas não agem sozinhas:
tem ao seu lado os governos municipais, estaduais e o federal, que
permitem, facilitam e participam do jogo no mesmo time: o do capital.
As empresas, especialmente as patrocinadoras da Copa 2014, produzem aquelas propagandas muito caras e bem produzidas, projetando uma situação de euforia generalizada, em que brasileiros e brasileiras de todas as classes sociais e gerações se juntam numa “corrente pra frente” de otimismo. A “grande” mídia, que ganha muita grana com a transmissão dos grandes eventos esportivos, vende muito caro o espaço em televisão, rádio, revistas, jornais etc. para essas empresas divulgarem suas propagandas de um “oba-oba” ganancioso. Numa dessas propagandas, as pessoas são convocadas a comparecer nas ruas para celebrar a Copa, sempre com muito entusiasmo e alegria.
Mas, nós, que amamos futebol, vibramos com um gol de nosso time e gostamos de festejar nas ruas, não somos idiotas e, por isso, não aceitaremos ser manipulados pela “máquina” de lucro da FIFA e das grandes empresas. E o pior é que essa “máquina” de lucro é sustentada por recursos do Estado brasileiro: o maior financiador da Copa e das Olimpíadas é, na verdade, um banco público - o BNDES, que utiliza dinheiro do Tesouro Nacional, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do PIS/PASEP etc. Além do mais, duas outras empresas públicas também figuram como maiores financiadoras: Caixa Econômica Federal e Infraero. Assim, sem ser consultado, é o trabalhador quem financia a farra da Copa e das Olimpíadas.
Porém, os problemas trazidos pela Copa do Mundo vão muito além dos recursos públicos públicos envolvidos. Já são mais de 200 mil pessoas ameaçadas de remoção (muitas já removidas) em nome dos interesses das grandes empreiteiras e do mercado imobiliário. Mais que isso, a Copa representa militarização das cidades e violência policial; repressão a ambulantes e população de rua; corrupção; aumento da dívida pública; obras de necessidade e importância duvidosa; saúde e educação precárias; exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes; falta de acesso à informação e participação popular; estádios cada vez mais elitizados; leis de exceção; proibição de protestos e atividades culturais tradicionais. Esta é a verdadeira realidade por trás dos jogos. Portanto, existe um enorme processo que nega o nosso direito à cidade e precisamos lutar contra ele.
Este projeto, que visa atender a ganância por lucros dos grandes grupos econômicos em nome de um suposto desenvolvimento, é fortalecido quando se organiza megaeventos esportivos. Porém este processo não ocorre apenas nas grandes cidades, mas também em todos os outros megaprojetos, como a Usina Belo Monte, e quando se desrespeita o direito à terra dos povos indígenas, tendo em vista favorecer os interesses do agronegócio. Assim, nos solidarizamos com a luta dos povos indígenas e repudiamos a ação criminosa da Polícia Federal e as medidas dos governos estaduais e federal, que favorecem os latifundiários e negam o direito constitucional dos povos tradicionais e trabalhadores rurais à demarcação de terras e à reforma agrária.
Diante dessa situação inaceitável, compondo um ato nacional convocado pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da COPA – ANCOP convocamos os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem as ruas! Não vamos nos calar e nos curvar a esse “oba-oba” que enriquece poucos e só piora as péssimas condições sociais da maioria dos trabalhadores brasileiros.
Diante dessa situação inaceitável, convocamos os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem as ruas! Não vamos nos calar e nos curvar a esse “oba-oba” que enriquece poucos e só piora as péssimas condições sociais da maioria dos trabalhadores brasileiros.
As empresas, especialmente as patrocinadoras da Copa 2014, produzem aquelas propagandas muito caras e bem produzidas, projetando uma situação de euforia generalizada, em que brasileiros e brasileiras de todas as classes sociais e gerações se juntam numa “corrente pra frente” de otimismo. A “grande” mídia, que ganha muita grana com a transmissão dos grandes eventos esportivos, vende muito caro o espaço em televisão, rádio, revistas, jornais etc. para essas empresas divulgarem suas propagandas de um “oba-oba” ganancioso. Numa dessas propagandas, as pessoas são convocadas a comparecer nas ruas para celebrar a Copa, sempre com muito entusiasmo e alegria.
Mas, nós, que amamos futebol, vibramos com um gol de nosso time e gostamos de festejar nas ruas, não somos idiotas e, por isso, não aceitaremos ser manipulados pela “máquina” de lucro da FIFA e das grandes empresas. E o pior é que essa “máquina” de lucro é sustentada por recursos do Estado brasileiro: o maior financiador da Copa e das Olimpíadas é, na verdade, um banco público - o BNDES, que utiliza dinheiro do Tesouro Nacional, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do PIS/PASEP etc. Além do mais, duas outras empresas públicas também figuram como maiores financiadoras: Caixa Econômica Federal e Infraero. Assim, sem ser consultado, é o trabalhador quem financia a farra da Copa e das Olimpíadas.
Porém, os problemas trazidos pela Copa do Mundo vão muito além dos recursos públicos públicos envolvidos. Já são mais de 200 mil pessoas ameaçadas de remoção (muitas já removidas) em nome dos interesses das grandes empreiteiras e do mercado imobiliário. Mais que isso, a Copa representa militarização das cidades e violência policial; repressão a ambulantes e população de rua; corrupção; aumento da dívida pública; obras de necessidade e importância duvidosa; saúde e educação precárias; exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes; falta de acesso à informação e participação popular; estádios cada vez mais elitizados; leis de exceção; proibição de protestos e atividades culturais tradicionais. Esta é a verdadeira realidade por trás dos jogos. Portanto, existe um enorme processo que nega o nosso direito à cidade e precisamos lutar contra ele.
Este projeto, que visa atender a ganância por lucros dos grandes grupos econômicos em nome de um suposto desenvolvimento, é fortalecido quando se organiza megaeventos esportivos. Porém este processo não ocorre apenas nas grandes cidades, mas também em todos os outros megaprojetos, como a Usina Belo Monte, e quando se desrespeita o direito à terra dos povos indígenas, tendo em vista favorecer os interesses do agronegócio. Assim, nos solidarizamos com a luta dos povos indígenas e repudiamos a ação criminosa da Polícia Federal e as medidas dos governos estaduais e federal, que favorecem os latifundiários e negam o direito constitucional dos povos tradicionais e trabalhadores rurais à demarcação de terras e à reforma agrária.
Diante dessa situação inaceitável, compondo um ato nacional convocado pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da COPA – ANCOP convocamos os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem as ruas! Não vamos nos calar e nos curvar a esse “oba-oba” que enriquece poucos e só piora as péssimas condições sociais da maioria dos trabalhadores brasileiros.
Diante dessa situação inaceitável, convocamos os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem as ruas! Não vamos nos calar e nos curvar a esse “oba-oba” que enriquece poucos e só piora as péssimas condições sociais da maioria dos trabalhadores brasileiros.
Pautas que defendemos:
1.
CHAVE POR CHAVE: Paralisação imediata de todas as remoções até que se abra um
diálogo com as comunidades envolvidas, se construam as unidades habitacionais
na mesma região/local como no caso das 1500 famílias atingidas pela Av. Tronco
e pelas mais de 2.000 que vivem no entorno da arena do Grêmio. Investigação
imediata e repúdio ao incêndio na Vila Liberdade e a ação efetiva da
especulação imobiliária naquela região. QUEREMOS A GARANTIA DE UMA MORADIA DIGNA!
Aceleração dos processos de regularização fundiária em curso como no Caso do
Morro Santa Tereza, efetivação da permanência definitiva das famílias na área
da FASE!
2.
NÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL: Plano imediato de proteção e fortalecimento dos direitos
das mulheres, crianças e adolescentes, contra a exploração sexual;
3.
GARANTIA DE TRABALHO para todos os trabalhadores ambulantes e pequenos
comerciantes e condições dignas para trabalhadores da construção civil; Repudio
total ao trabalho semi escravo que vimos denunciado pelos trabalhadores da
Arena e do Beira Rio.
4.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, reversão da
privatização do maracanã e retomada dos espaços públicos entregues a iniciativa
privada em Porto Alegre, como o gasômetro, o Largo Glênio Peres e o Araújo
Viana.
5.
NÃO À ENTREGA DE ÁREAS PUBLICAS À INICIATIVA PRIVADA. Reversão imediata das
áreas publicas entregues a iniciativa privada, como é o caso das Cocheras do
Jocquey e no caso das já ocupadas como o caso dos dois estádios e outras áreas,
exigência de contrapartidas condizentes com a oneração publica e debatidas
amplamente pela comunidade.
6.
REPÚDIO À CORRUPÇÃO. Auditoria imediata das contas de todas as obras e
investimentos públicos na Copa.
7.
JUSTIÇA AMBIENTAL. Transparência nas licenças ambientais das obras.
Publicização dos elementos que compões o inquérito que investiga a Operação Concutare
onde foi preso Fernando Zacher secretário do meio Ambiente de Fortunatti!
Paralização do corte deárvores que são consideradas importantes para o conjunto
da sociedade de Porto Alegre.
8.
NÃO À CRIMINALIZAÇÃO: Garantia da liberdade de expressão, organização e
manifestação durante todos os dias do ano, especialmente durante a Copa, em
todos os espaços e vias públicas!! Repúdio a violência da Brigada Militar no
caso da desocupação do acampamento que defendia o corte de árvores, no caso do
TATU, à repressão aos Artistas e aos moradores em situação de rua. Divulgação
das informações que compõe o inquérito que criminaliza militantes do Bloco Pelo
Transporte Público imediato arquivamento e retirada do mesmo!
9.
DEMARCAÇÃO imediata das terras dos povos indígenas Terena, Guarani-Kaiowa e
demais povos originários e Quilombolas.
VOCÊS SÃO PATÉTICOS! Queimar pneus, fazer manifestações contra a COPA um dia antes do início da Copa das Confederações é ridículo! Vocês sabem que isso não vai adiantar em nada! Só vão ajudar a piorar a imagem do Brasil tanto lá fora e aqui dentro para seus "irmãos" de pátria...Sinceramente não sabem lutar pelo direito de vocês! ¨¨
ResponderExcluirdeveríamos dar um abraço simbólico em volta do estádio, na final da copa das conf., todos de branco. Das 17:00 as 20:00 hs.
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